
Você, que é metido a ser sionista sem ser judeu; você, que brinca de ser “cristão” apoiando um Estado que despreza a minoria cristã palestina; você, evangélico idólatra do Estado de Israel, abobalhado em torno de um país radicalmente secularizado, politicamente correto, onde aborto e agenda gay e feminista correm soltos; você, quinta coluna do Brasil segurando a bandeira de uma potência estrangeira que caga mole para o nosso país: se você apoia a política sangrenta de Israel contra Gaza, a demolição de um país inteiro, a expulsão de um milhão de pessoas para as fronteiras do Egito e a matança indiscriminada de civis, você ou é um patife inescrupuloso bem informado ou um idiota muito mal formado.
(…)
Uma certa militância judaica abusa de conceitos como “antissemitismo” e mesmo a memória do Holocausto contra qualquer crítica às políticas ou à retórica do Estado de Israel. Aqui há um processo de pura banalização mesclada com chantagem emocional. Evidente que há pessoas que odeiam os judeus, como há imputações injustas ao Estado de Israel. Mas também há críticas justas e legítimas. Porém, no discurso de uma certa facção sionista fanática, estes critérios não importam. O que importa é a adesão incondicional às políticas de Israel, não importa se são criminosas, imorais ou desumanas. Os judeus fanáticos podem rejubilar-se de pulverizar Gaza, reduzi-lo a escombros, matar o maior número possível de palestinos e como prêmio, até tomar seus territórios. Mas o “nazista”, o “antissemita”, o odiento de judeus é você. Você é a SS em pessoa, por não colaborar com os crimes dos judeus. Um tipo de fanatismo deste naipe, além de irracional, beira o infantilismo das crianças birrentas. Certos judeus criam um profundo abismo com o mundo e culpam a humanidade não-judia pelo fato de ela não servi-los?
– Conde