Guardem este símbolo:
É a letra “num”, a décima quarta do alfabeto árabe, e que inicia a palavra “nazara” (نصارى), isto é, “nazarenos” (cristãos). Ela está sendo pintada por muçulmanos membros do ISIS nas casas de cristãos de Mossul (a antiga Nínive), no Iraque, a fim de marcá-los para a morte, conversão forçada ou pagamento de uma taxa. A comunidade cristã de Mossul é uma das mais antigas do mundo com existência contínua.
Sobre este assunto, postei hoje nas nossas “Notícias Selecionadas” um texto bem esclarecedor.
Foto de uma casa marcada:
Os islamitas também puseram fogo na casa do arcebispo católico da cidade e numa igreja de 1800 anos (que não sei se é católica, assíria, ou síria ortodoxa), como vocês podem ver aqui:
Essa situação me trás três pontos para refletir (um para os católicos “tradicio-alienados”, um para os ecumenistas desnorteados e outro para as olavetes):
- A importância do conceito de liberdade religiosa, como afirmado no Vaticano II;
- O caráter violento do islã (que só é moderado por inflexões político-culturais);
- A “inocência primeva” dos que defenderam a derrubada das ditaduras laicas por parte de países ocidentais sobre a justificativa de “levar a democracia” ou de “parar com o genocídio”.
Uma resposta em “Somos todos nazarenos”
Gostei das reflexões sugeridas 🙂