Roberto de Mattei lembra o bicentenário da morte do Pe. Augustin Barruel, que fez um grande trabalho em cima dos documentos da seita inicial dos illuminati, revelando a conspiração desses revolucionários contra a Igreja, e contrasta a seriedade desse estudioso com as bobagens propagadas por quem segue as conspirações “denunciadas” pelo Q Anon.
Uma reportagem sobre aqueles que procuram viver longe das garras da Amazon, nos EUA, valorizando a economia local e pessoalizada. Independente desse caso específico e dos motivos que movem as pessoas entrevistadas, penso que que o católico deve dar preferência a cadeias econômicas onde o contato humano e a dispersão do poder se fazem presentes, pois isso está mais de acordo com a adesão à subsidiariedade como princípio que guia a vida social.
A reforma tridentina da liturgia romana aboliu uma série de antífonas próprias no Ofício do Batismo do Senhor, o que perfaz um evento inusitado. Gregory Dipipo, lança uma hipótese sobre o motivo dessa ação e nos apresenta as orações que foram retiradas.
A partir deste mês, as Leituras selecionadas também vão contar com uma seleção de textos, vídeos ou áudios (especialmente de cunho político, econômico ou social) que não tocam diretamente em questões religiosas, mas que dizem respeito a problemas que atingem ou podem atingir a vida eclesial e a cosmovisão católica de sociedade no curto, médio ou longo prazo.
A eleição do bispo da diocese de Chur, na Suíça, além de confrontar algumas das tendências internas da Igreja, jogou luz sobre um processo que hoje em dia é excepcional no Ocidente: os membros da diocese, no caso o cabido da catedral, elegem seu bispo (a partir de uma lista tríplice mandada por Roma).
Rod Dreher escreve sobre o fato do cristianismo ser mais que um sistema intelectual, moral ou político, mas um encontro com a realidade mais íntima das coisas. Destaco o seguinte trecho:
To be unified with him is to reconcile ourselves to the deepest reality of existence. It is not enough to affirm the Truth with one’s mind, but to submit the heart (symbolically, the seat of desire) to that Truth, and also one’s body. The Truth, remember, is a person; God calls us not to affirm a proposition, but to imitate a life.
Relato sobre um conjunto de comunidades de origem anabatista, mas que, mesmo com essa gênese herética, pode nos dar lições sobre como enfrentar a sociedade de massas e o metacapitalismo.
O caminho que a Argentina seguiu até a terrível decisão do senado desse país no último dia 30, dando um destaque especial ao papel da Igreja na oposição à monstruosidade do aborto.
Glenn Greenwald argumenta que a retórica e a práxis conflitiva dos democratas é algo que a grande mídia já começa a reverberar, ponto para “debaixo da cama” toda a “visão crítica” dos anos Trump.
Os Ordinariatos Anglicanos, criados pelo Papa Bento XVI dez anos atrás, estão comemorando a data com o lançamento de sua versão final do Grande Ofício, que será, usando a nomenclatura oficial, uma terceira forma do rito romano. Essa liturgia tem dois subtipos, um que agrega a maneira como a tradição se desenvolveu nos EUA e outro que agrega o que se fixou no Reino Unido e Austrália.
Jornalista festejada na esquerda britânica conta como foi “cancelada” após tocar nos vespeiro em que se tornou a “questão trans” – mais uma prova de que a esquerda caviar alimenta o Leviatã que a engolirá no fim das contas.
Texto que informa sobre a mais nova disputa entre o metacapitalista George Soros e os governos da Polônia e da Hungria. Destaco o seguinte trecho da resposta do primeiro-ministro Victor Orbán a um artigo do financista revolucionário:
The differences between us are obvious. Soros wants an open society, while we want a safe society. According to him, democracy can only be liberal, while we think it can be Christian. According to him, freedom can only serve self-realization, while we believe that freedom can also be used to follow the teachings of Christ, to serve one’s country, and to protect our families. The basis of Christian freedom is the freedom to decide. This is now in jeopardy.
Tradução de artigo de Peter Kwasniewski, no qual ele discute a relação das novas canonizações, em especial aquelas que se adequam ao que o sensus fidelium sempre identificou como próprio dos santos, com a deforma litúrgica de Paulo VI e a cultura moderna.
Texto de Roberto de Mattei no qual ele, inicialmente, aborda a ação de forças secretas na história e de como isso foi tratado por historiadores católicos e por autoridades eclesiais; depois, desenvolve a diferença disso de certas teorias conspiratórias em torno do coronavírus, que esquecem a lógica e fluem da imaginação solta que nasce nas quarentenas forçadas.
Texto que foca em mais uma abertura ao erro dada pelo Papa Francisco, pois sua nova encíclica (Fratelli Tutti) deu argumento aos que dizem que ele sacramentou nela a mudança no ensino magisterial no que concerne à pena de morte. Mas, assim como um matemático, ao identificar uma verdade matemática não pode mudá-la, a Igreja, após identificar uma verdade revelada (a pena de morte não é imoral em si mesma) não transformá-la em erro. Infelizmente o autor parecer ser condescendente demais com o Papa.
Finalmente, depois de longo tempo, um bom texto publicado no site da “associação” Montfort, no caso uma bela explicação sobre as primeiras palavras do Salmo XLII, com o qual se inicia a Missa no rito romano tradicional.
Os mosaicos mais antigos de Milão foram restaurados; neles encontramos pistas interessantíssimas de elementos pertinentes não só à liturgia ambrosiana ou romana, mas também a doutrina cristã.
O conflito que estourou entre o Azerbaijão e Nagorno-Karabakh é mais uma etapa no jogo geopolítico da Turquia que tem, como teve no passado, a perseguição aos cristãos como uma de suas características. Nesse contexto, as igrejas terem se tornado um refúgio é um forte símbolo preparado pela Providência:
Entrevista com Peter Kwasniewski, no qual ele conta como conheceu o rito romano tradicional; fala das grandes diferenças entre esse rito, no que tange à Missa e ao Ofício, e o rito paulino; e as consequências eclesiais do abandono de uma tradição quase bimilenar.
Texto que continua o anterior. Analisa se podemos tirar, para o rito romano, alguma lição da maneira como a liturgia é normatizada nas igrejas orientais – não concordo totalmente com a tese do autor, mas, em certo sentido, a ideia dele casa com algo que alego desde os tempos do Orkut: que a centralização promovida pelo Vaticano I, embora entendível no seu tempo, deu o espaço para a revolução pós-Vaticano II.
O mais novo bispo da Noruega (Prelatura de Trondheim) é um cisterciense, nascido como luterano nesse país, onde a Igreja cresce exponencialmente devido a imigração de trabalhadores de países com população católica (Polônia e Lituânia especialmente).
Mais um motivo para solenizar a Missa com incenso: pesquisas recentes indicam que ele, quando puro, reduz de modo efetivo as bactérias presentes no ar.
Um museu em Amsterdam, que se constitui de uma das antigas capelas secretas do tempo da revolução protestante, está ameaçado de fechamento por ser muito “ocidental” e “branco”.
Um pequeno texto sobre o imperador Haile Selassie da Etiópia, um verdadeiro monarca cristão, embora cismático, que foi covardemente morte por comunistas ingratos.
O Arcebispo Viganò explica seu entendimento sobre a coexistência entre a Igreja e a seita pós-concliar, aproximando-se do que Gustavo Corção ensinava sobre o tema.
A confusão causada por uma intervenção ilegal do Vaticano na Ordem de Malta, em prol dos “reformistas” germânicos, continua a ter capítulos. Felizmente, surgiu no horizonte uma esperança de oposição.
Crítica de um artigo que ao tentar fazer um link das ideias de Guénon e Voegelin com o Brexit, exemplifica a recepção desses autores pela direita contemporânea.
Lord Glasman, um par vitalício do Parlamento Britânico, relembra como a descoberta da doutrina social da Igreja lhe abriu toda uma nova série de entendimentos sobre o cenário econômico pós queda do Muro de Berlim.
Impressões de um jovem estudante universitário sobre a Semana Santa do rito romano tradicional segundo as rubricas anteriores a 1955 que ele assistiu pela primeira vez, via internet, devido à pandemia, neste ano.
O artigo mostra as inquietantes similitudes entre os protestos que derrubaram estátuas nos EUA e nos Reino Unido e a tentativa maoísta, na chamada Revolução Cultural, de reescrever a história.