Hoje li uma notícia sobre como foi o dia de finados aqui em Recife (dia em que quase morri devido a um acidente de trânsito) que continha o seguinte trecho muito simbólico do processo de dessacralização pelo qual passa nossa sociedade (Jornal do Commercio, 3 de novembro de 2013):
Gente como a aposentada Terezinha Lins e Silva, 89 anos, qua anualmente cumprem o rito de visitar o local. Dona Terezinha tinha nove irmãos. Todos morreram. “Estou achando que tem menos gente desta vez. O povo não reza mais, acha que não precisa de Deus. Vim visitar meus irmãos, pais e avós. Meu pai foi um dos fundadores da Faculdade de Medicina”, disse orgulhosa.