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Ética e moral Catequese

É pecado usar roupas curtas ou colantes?

Não assino embaixo de todas as conclusões do Pe. Paulo Ricardo nesse vídeo, mas o fato dele expor o tema remetendo a princípios e não a uma ridícula lista de pode e não pode já um progresso no tipo de abordagem que geralmente vemos católicos conservadores ou tradicionalistas fazerem.

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5 respostas em “É pecado usar roupas curtas ou colantes?”

Do que especificamente não assina embaixo, Thiago?

Uma coisa que percebo é que não raras vezes os que condenam “listas” têm a sua listinha na prática da vida, pois não é possível viver sem estabelecer marcos (o que não significa fechar-se em listas “dogmáticas”, pois é próprio do vestir alguma largueza, desde que não desemboque, por óbvio, em relativismo moral).

Não assino embaixo do comentário dele sobre o que quer quem usa uma roupa fora dos princípios expostos.

E não tenho nenhuma listinha na vida prática, os princípios já são os marcos necessários para alguém se guiar no assunto.

“E não tenho nenhuma listinha na vida prática, os princípios já são os marcos necessários para alguém se guiar no assunto.”

Todos os bons autores que conheço estabeleceram listaram parâmetros mais ou menos gerais. Não vejo como viver assim, somente por princípios, sobretudo para mulheres, pessoas com pouca instrução religiosa e considerando também a degradação moral das vestimentas da sociedade. Sem tirar que as pessoas tendem a aprender melhor quanto mais prático e menos abstrato é o ensinamento.

Minha experiência é precisamente o contrário. As listas levam a uma postura neurótica no caso de quem tem educação formal, ou a uma postura farisaica em quem não tem (isso para não falar de quando elas são um indicador de uma série de problemas de ordem sexual/afetiva colocados para baixo do tapete). A degradação moral não está nas roupas, está no coração das pessoas, de modo que assim que se estabelecem princípios e estes são levados a sério a modéstia vem naturalmente.

Obviamente, em casos extremos, como na freqüência a igrejas situadas em balneários, orientações práticas, do tipo “não se pode comungar com roupa de banho”, são necessárias, pois aí não dá para esperar nenhum processo de conversão acontecer.

Bom, minha experiência já demonstra que o problema não são as listas em si, e sim a falta de caridade e paciência de alguns que não respeitam o progresso e amadurecimento daqueles que estão descobrindo a virtude da modéstia. Já vi verdadeiros “rasgar de vestes” totalmente dispensáveis, coisa que revela muita falta de mortificação da vontade.

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