
O Ofício Parvo possui uma Comemoração Geral dos Santos nas Laudes e nas Vésperas, que consolida uma história longa de comemorações específicas, e que é obrigatória. Junto a ela, ao longo dos séculos, muitas almas devotas acharam por bem reconhecer e pedir a intercessão dos que concretizaram o Evangelho nas circunstâncias de suas vidas; desse modo, surgiram Comemorações Comuns, Comemorações Particulares e aquilo que chamo de Comemorações Especiais. Todas essas últimas são opcionais, a não ser no caso de alguém estar submetido a uma regra específica que exija certa devoção.
Para apresentar esse tesouro aos leitores, vou publicar uma série de postagens: uma sobre a história da Comemoração Geral dos Santos e outras com o texto de algumas comemorações (isso é utilíssimo frente ao fato de que a maior parte das edições das Horas de Nossa Senhora, nacionais ou estrangeiras, não trazem comemorações). Esses posts não seguirão uma ordem preestabelecida, mas serão ordenados na página sobre o Ofício Parvo.
Os textos das comemorações serão retirados do Devocionário Horas Marianas (edições de 1885 e 2023), que é uma publicação lusitana do Ofício Parvo, e contam com a aprovação eclesiástica do Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, ou da clássica edição da Vozes do Ofício de Nossa Senhora.