Categorias
Liturgia

Laudes cantadas do Ofício Parvo

Laudes cantadas do Ofício Parvo pelo Harpa Dei (Ofício I / rubricas de 1962):

Lembro a todos sobre a nova edição do Ofício Parvo com notação gregoriana.

Para saber mais sobre o Ofício Parvo veja esta página.

Categorias
Liturgia Nossa Senhora

Uma edição extraordinária do Ofício Parvo

Os leitores fieis sabem que sempre defendi o Ofício Parvo de Nossa Senhora como a melhor opção de Ofício Divino para os leigos e mesmo para certos religiosos de vida ativa. Não é a toa que criei uma página sobre o assunto, onde reúno o material que já publiquei sobre o tema, e folgo em saber que ela serviu para muitos conhecessem essa forma de oração litúrgica que ficou enterrada após o desastre conciliar.

Infelizmente, as edições físicas a venda no Brasil pecavam por uma certa falta de esmero; o relançamento do Horas Marianas pelo Diogo do Controvérsia Católica pareceu suprir essa lacuna, mas problemas na concretização da publicação e na logística de seu envio arrefeceram essa impressão. Além disso, embora cada uma delas tenha certos recursos positivos, nenhuma apresenta um equilíbrio entre as possibilidades existentes; por exemplo, enquanto a edição do Mosteiro da Santa Cruz me parece melhor para o neófito na organização do texto, já que os ofícios I, II e III são apresentados na sua integralidade, tirando a necessidade de muitas idas e vindas no livro, a do Horas Marianas resgata as comemorações opcionais de modo único, mas peca na organização.

Por isso incentivei e participei da construção de uma nova edição, que reúne o que há de melhor nas outras, e que traz uma grande novidade (que nenhuma outra edição comercial publicada no mundo tem): a notação gregoriana necessária para o canto do Ofício Parvo. Além disso, ela segue as rubricas de São Pio X, mas em anexo tem o necessário para quem quiser rezar o ofício seguindo o esquema legado por Trento.

A nova edição está em pré-lançamento, com um bom desconto no preço. Aproveitem!

Categorias
Eventos Liturgia

Tríduo 2024

Programação do Tríduo Pascal no rito romano tradicional em Recife:

Lembro que na quarta-feira, a partir das 15h, haverá um mutirão de confissões.

Categorias
Liturgia Nossa Senhora

Comemoração de São José

Comemoração de São José para o Ofício Parvo. Lembro que ela é opcional e que, além do dia designado, os devotos do glorioso Patriarca podem rezá-la quando acharem conveniente.

19 de março
São José, esposo de Nossa Senhora, Confessor

Nas Laudes.

Ant. Ipse Jesus erat incípiens quasi annórum tríginta, ut putabátur, filuis Joseph.

V. Os justi meditábitur sapiéntiam.

R. Et língua ejus loquétur judicium.

Orémus.

Sactíssime Genetrícis tuae spónsi, quáesumus, Dómine, méritis adjuvémur; ut quod possibílitas nostra non óbtinet, ejus nobis intercessióne donétur. Qui vivis et regnas cum Deo Patre, in unitáte Spíritus Sancti, Deus, per ómnia sáecula saeculorum. 

R. Amen.

Nas Vésperas.

Ant. Ecce fidélis servus et prudens, quem constítuit Dóminus super famíliam suam. 

V. Glória et divítiae in domo ejus. 

R. Et justítia ejus manet in sáeculum sáeculi.

A oração como nas Laudes.

Ant. Principiava o mesmo Jesus a entrar na idade de quase trinta anos, e era reputado por filho de José.

V. Meditava na sabedoria a boca do justo.

R. Na sua língua proferia o juízo.

Oremos.

Senhor, nós vos rogamos que sejamos ajudados com os merecimentos do esposo de vossa Mãe Santíssima, para que por sua intercessão nos haja de ser concedido o que a nossa possibilidade não alcança. Vós que viveis e renais com Deus Pai, em unidade de Deus Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. 

R. Amém.

Ant. Eis o fiel e prudente servo, ao qual constitui o Senhor sobre a sua família.

V. A glória e as riquezas estão na tua casa.

R. E permanece a sua justiça pelos séculos dos séculos.

Categorias
Liturgia Nossa Senhora

Comemorações no Ofício Parvo

O Ofício Parvo possui uma Comemoração Geral dos Santos nas Laudes e nas Vésperas, que consolida uma história longa de comemorações específicas, e que é obrigatória. Junto a ela, ao longo dos séculos, muitas almas devotas acharam por bem reconhecer e pedir a intercessão dos que concretizaram o Evangelho nas circunstâncias de suas vidas; desse modo, surgiram Comemorações Comuns, Comemorações Particulares e aquilo que chamo de Comemorações Especiais. Todas essas últimas são opcionais, a não ser no caso de alguém estar submetido a uma regra específica que exija certa devoção.

Para apresentar esse tesouro aos leitores, vou publicar uma série de postagens: uma sobre a história da Comemoração Geral dos Santos e outras com o texto de algumas comemorações (isso é utilíssimo frente ao fato de que a maior parte das edições das Horas de Nossa Senhora, nacionais ou estrangeiras, não trazem comemorações). Esses posts não seguirão uma ordem preestabelecida, mas serão ordenados na página sobre o Ofício Parvo.

Os textos das comemorações serão retirados do Devocionário Horas Marianas (edições de 1885 e 2023), que é uma publicação lusitana do Ofício Parvo, e contam com a aprovação eclesiástica do Bispo-Conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, ou da clássica edição da Vozes do Ofício de Nossa Senhora.

Categorias
Liturgia

A verdade sobre o Kyrie

O Kyrie eleison oferece uma distinção interessante entre a Missa no rito romano tradicional e a no rito paulino, mas a sua história também oferece um desafio interessante aos mitos contemporâneos sobre o desenvolvimento litúrgico. Muitas vezes se supõe que o Kyrie é um resquício da época em que a Missa era rezada em grego e, portanto, um sinal para nós de que, assim como a Missa foi mudada do grego para o latim, ela deveria ser mudada para o vernáculo. Nada poderia estar mais longe da verdade.

Ele foi introduzido na liturgia romana quando ela já era celebrada em latim há muitos anos. Não aparece em nenhum lugar do relato de São Justino Mártir e não está presente na liturgia norte-africana que seguia de perto o rito romano. Nenhum dos antigos escritores latinos, como Tertuliano ou São Cipriano, menciona o Kyrie, nem Santo Agostinho, que é posterior a eles. De onde o Kyrie veio então? Segundo alguns, São João Crisóstomo o introduziu na liturgia de Constantinopla, e a partir daí ele foi popularizado e adotado em outras liturgias. Por ser grego, em vez de ser traduzido para o latim, foi importado exatamente como estava. Aparece pela primeira vez nas liturgias galicanas, que eram uma liturgia oriental trazida para o Ocidente pelos patriarcas de Milão, e na liturgia romana os primeiros registros são do século VI. Nos ritos gregos fazia parte de uma ladainha, enquanto no Ocidente a forma de sua introdução alternava com a invocação Christe eleison, algo não visto na liturgia grega, ou em qualquer outra liturgia ocidental, exceto a moçárabe.

Categorias
Liturgia

Nova edição do Missal paulino

Desde o Primeiro Domingo do Advento estamos usando no Brasil a nova edição do Missal do rito paulino; como acólito, no começo foi meio estranho, dadas as novas disposições do texto e às novas traduções (fora a questão do tamanho dele, que é muito maior), mas observei uma melhora substancial em várias coisas, como, para ficar só num exemplo, a volta do “pelos séculos dos séculos”. Outras coisas poderiam ter sido modificadas, em especial a substituição do “Ele está no meio de nós” por “E contigo também” ou “E com teu espírito” e a do “…por todos” por “…por muitos”, mas os tempos de um Papa entre aspas não permitem isso. Trabalhemos com o que temos, então.

Abaixo, coloco um pequeno vídeo que aborda outras modificações (e está muito longe de ser exaustivo):

Categorias
Liturgia

Ordo 2024

Como todos os anos, Karlos Guedes publica um ordo dominical e festivo para as Missas no rito romano tradicional que sempre divulgo. Este ano vou reblogar o post original dele, de modo que os leitores podem acessar o Ordo clicando na seção abaixo.