O católico brasileiro desacostumado com o rito gregoriano, que é o rito próprio de nosso país, desde as malfadadas reformas do final da década de 1960, muitas vezes estranha as características da liturgia tradicional da Igreja e não sabe como se portar em algo que pretende, acima de tudo, agradar a Deus. Sendo assim, apresento aqui um folheto explicativo para aqueles que se aproximam pela primeira vez da Missa no rito gregoriano. No texto original, retirado da internet, os membros da comunidade Apologética Católica fizeram pequenas adaptações. Peguem o panfleto aqui:
Depois de impresso o primeiro, sugiro que tirem fotocópias o bastante para se ter pelo menos uns 10 em cada celebração.
6 respostas em “Minha primeira vez na "Missa Tridentina"”
Bacana, aqui na meu estado a missa tridentina só é celebrada na capital e fica a 100 km da minha cidade, é uma verdadeira peregrinação
Qual o seu estado, Felipe?
Santa catarina, muito difícil, e é uma vez por mês só
Hum… não sei se é o caso de vocês, mas muitas vezes após se conseguir a Missa as pessoas se perdem e a iniciativa acaba morrendo. Dê uma olhada neste texto que trata dos passos posteriores:
http://apologetica.ning.com/profiles/blogs/o-que-fazer-depois-que-j-se-tem-a-missa-tridentina
Amigo Thiago Salve a bem aventurada Virgem Maria!
Li o artigo que você me recomendou (O que fazer depois que já se tem a Missa Tridentina?). Concordo com você, às vezes algumas pessoas estão só esperando um motivo para fazer um alarde e denunciar para que a missa a contragosto, do Padre ou do Bispo, como observou o autor, seja interrompida. Os fiéis também muitas vezes não colaboram, parece que você também compartilha da opinião de que vemos uma disposição nociva dos tradicionalistas para “catar” heresias nos outros e nos documentos do Vaticano II.
“Encontramos constantemente muitos grupos condenando aquilo que crêem ser ‘modernismo’ do Papa ou do Padre Fulano, mas sequer sabem responder algumas das perguntas mais simples do Catecismo de São Pio X. Isso é puro fetichismo pela Missa e podemos dizer que são verdadeiros membros da famosa Confraria dos Panos e das Rendas” (TRECHO DO ARTIGO).
Mas você concorda com todas as opiniões pronunciadas por ele?
Por exemplo:
“O primeiro ponto que temos que entender é que a luta é pela Fé e não pelo rito da Missa em si (é pelo rito da Missa que manifesta mais claramente essa Fé e que foi fruto de um desenvolvimento orgânico, e não artificial, da expressão da mesma Fé)” (TRECHO DO ARTIGO).
Você admite que o NOM seja em algum grau deficiente? Imputa ao CVII algum erro doutrinal? Ao que você atribui a apostasia geral e escandalosa, a perda de fiéis no mundo todo e o afastamento dos seminaristas? Logico todos esses eventos já aconteceram e são uma constante na história da Igreja não estou nem dizendo que a apostasia é a maior na história ou a perda de fiéis, pois teríamos que comparar estatísticas que não dispomos.
Certo de que apenas estou tentando conhecer melhor a sua postura que não me pareceu clara, despeço-me.
Juntos nos Sagrados corações de Jesus e Maria,
Felipe Marques do blog: http://ieamleaoxiii.blogspot.com.br
Felipe, essa posição do autor do texto era, inclusive, a posição de D. Lefebvre, que entendia que a nossa luta é pela Fé e, desse modo, a luta pelo rito da Missa é uma conseqüência. Tem quem não entenda assim, como meu confrade Karlos (que está discutindo algo relacionado a essa perspectiva aqui:
http://apologetica.ning.com/group/liturgia-gregoriana/forum/topics/magist-rio-e-lei-lit-rgica?commentId=2616359%3AComment%3A41080&groupId=2616359%3AGroup%3A17465#.VBe6VWNWoqI).
Eu admito deficiências de ordem extrínseca no rito de Paulo VI, que, por outro lado, não considero algo derivado do Vaticano II (o que veio do concílio foram as rubricas de 1965 do rito gregoriano). Ainda no que se refere ao Vaticano II, passei de uma posição que era condenatória (2004-2009) para uma que só admite problemas interpretativos, mas com a ressalva de fazer uma leitura que o toma por pastoral; isso se deu no momento em que fui aos textos diretamente e vi que várias das críticas tradicionalistas não faziam jus ao que estava escrito.
A apostasia atual é o resultado de uma crise de fé, que também se relaciona com a dificuldade da Igreja de achar uma linguagem coerente com o mundo hodierno mas que não traia o Evangelho. As deficiências extrínsecas do rito de Paulo VI só acentuaram esses dois problemas.