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Um novo tipo de droga

Cada vez mais me sinto um estranho no mundo atual. As novidades se apresentam como ridículas ou como uma forma de perda de tempo que me deixam irritado. Quando se dá uma situação dessas, sempre escuto:

– É um conflito de gerações. O pessoal da geração Z lida bem com isso.

– Sei…

Obviamente, no que se refere a algumas coisas, eu até abro minha mente para aceitar essa explicação, como no caso do uso constante de smartphones em situações em que se está em contato real com outras pessoas. Supostamente a geração Z é multitarefa… mas certas coisas eu desconfio que não derivam de conflito geracional algum, mas de uma rejeição ao mal que qualquer pessoa sã deveria ter. Uma delas é o vício em pornografia que, na minha vivência histórica, se espalhou pelo mundo com o advento da internet, e que, por conversas com outras pessoas, conclui que vem num crescente desde a década de 1970.

Não estou falando aqui da pornografia como um dado da existência social (talvez, nesse caso, melhor fosse falar em erotismo), mas dela como elemento impulsionador da cultura e molde de personalidades. Isso é estranhíssimo, contudo não é algo sem explicação. Uma das melhores que conheço foi trabalhada pelo Padre Paulo Ricardo na forma de um curso: a de se considerar a pornografia como uma nova espécie de droga.

Sendo assim, vou colocar aqui em seqüência as aulas dadas pelo padre:

Além deles, na perspectiva do curso, vale apena ver este vídeo mais antigo de Pe. Paulo:

bem como este outro (que não é do sacerdote citado):

e ler este livro indicado pelo confrade Rui num antigo debate.

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