“Que todos estejam alegres no primeiro dia da semana”, diz um documento cristão antigo. Mas a alegria cristã é incompatível com a realidade da mortificação? As penitências feitas durante o tempo da Quaresma, por exemplo, devem ser interrompidas no Dia do Senhor?
Uma resposta em “Penitência aos domingos: sim ou não?”
Isso é realmente disciplinar, Sto Tomás, p.ex., recomenda jejum aos Domingos. Mas acho engraçado o costume “universal” de se falar em 40 dias da Quaresma sem pensar que só dá 40 porque se exclui os Domingos; se não, são 46 dias.
Santo Ambrósio fala do Dízimo do Ano (10% de 365 = 36, seis semanas, já excluindo os Domingos); posteriormente foram incluídos quatro dias (Quarta-feira de cinzas até sábado), para completar 40; na reforma, Paulo VI excluiu o Tríduo de dentro da Quaresma, ficando com 37 dias (43 se contar os Domingos).