Quando, em 1968, o Papa Paulo VI publicou a corajosa encíclica Humanae Vitae, a reação ao documento foi inaudita: teólogos, jornalistas, padres, religiosas, bispos e até conferências episcopais inteiras protestaram e, do púlpito das igrejas, incentivaram os fiéis à dissensão.
Mas o que estaria por trás de toda essa guerra contra a encíclica do Papa Paulo VI?
O caráter profético dela é a causa de toda essa má recepção. Por caráter profético, entende-se o fato do documento relembrar o que Deus espera de nós e mostrar como estamos nos desviando do caminho traçado pelo Senhor. Então, num mundo antropocêntrico, a Humanae Vitae se tornou a “pedra de tropeço” de todos aqueles que dissentiam e dissentem da proposta de vida do Evangelho.
Nas duas aulas seguintes, o Pe. Paulo Ricardo trata de aspectos da encíclica em si mesma e da sua falta de acolhimento na sociedade e na Igreja: