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Espiritualidade

A tríplice vitória de Cristo

Como devemos viver o Tempo Pascal? Há um grande número de fiéis correndo o risco de confundir a alegria da Páscoa com a alegria do carnaval.

Nestes dias em que celebramos a Ressurreição do Senhor, e para não jogarmos fora todo o progresso espiritual que alcançamos na Quaresma, os ensinamentos de Santo Tomás de Aquino nos ajudam a refletir sobre a fonte de nossa alegria: a tríplice vitória de Cristo — sobre o pecado, o Diabo e a morte.

“No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.”

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Catequese Espiritualidade

Por que o Filho de Deus quis ter um pai humano?

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Espiritualidade

O que é um “ato de fé”?

Um dos erros mais recorrentes em nossa vida de oração é tomar como parâmetros do amor de Deus os sentimentos que experimentamos ao rezar ou ao ouvir, por exemplo, uma pregação bem feita.

O essencial de uma vida interior fecunda e verdadeira, no entanto, reside não nas consolações que às vezes sentimos, mas naquilo que denominamos “ato de fé”: uma iluminação interior que, à margem de qualquer sensação física, nos impulsiona a responder efetivamente ao amor que Deus manifestou por nós em seu Filho bem-amado.

E como se produz em nossa alma esta luz interior que nos leva a, crendo, amar mais a Deus e, amando-O, crer nEle com mais firmeza e fidelidade:

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Espiritualidade Pastoral

Como lidar com o sofrimento?

O mundo em que vivemos é como um Titanic a afundar-se. Os que não têm fé, agarrados aos destroços da embarcação, sofrem não só por causa do naufrágio, mas também de desespero. Quem crê, no entanto, mantém-se firme na esperança, sem perder de vista que o nosso único porto seguro está para além da terra e do mar: está no Céu.

Mas como sofrer com esperança, sem cair no desespero? De que modo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo pode iluminar as batalhas e os desafios que enfrentamos nesta vida?

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Catequese Espiritualidade

Contar piadas é pecado?

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Espiritualidade

O ensino da prece cristã

Ensinada pelo próprio Jesus, a oração do Pai Nosso surge a partir de um pedido de seus discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas XI, 1). Cristo, por sua vez, não só ensina a fazer oração, como reforça a necessidade de rezarmos sem jamais desanimar. No entanto, a pergunta que muitos fazem é: por que, afinal, rezar é tão importante? Não seremos salvos de qualquer modo?

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Espiritualidade Política

Ninguém toca impunemente no homem

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Ninguém toca impunemente no homem, que nasceu do coração de Deus para ser fonte de amor. Não matarás. Quem mata entrega a si próprio nas mãos do Senhor da história e não será apenas maldito na memória dos homens, mas também no julgamento de Deus.

– D. Paulo Evaristo Arns (cerimônia ecumênica em honra de Vladimir Herzog)

OBS 1: Tradborings, sigam o conselho da Imitação: importa saber o que foi dito, não quem o disse.

OBS 2: Na reportagem da Veja de que tirei essa citação foi interessantíssimo perceber o desconforto do redator ao descrever um confronto entre o cardeal Arns e o presidente Médice, pois este último dizia que a Igreja não deveria se meter em assuntos do Estado, coisa com que o redator deve concordar, mas, ao mesmo tempo, ele não pode negar e aprovar o papel dos religiosos no confronto aos exageros da ditadura.

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Crise Espiritualidade Nossa Senhora Oração

O Rosário e os Mistérios Luminosos (2): já é tempo de dizer adeus

Continuando a séride postagens sobre o Rosário e os Mistérios Luminosos, apresento agora uma tradução de um texto do famoso articulista católico Christopher A. Ferrara publicado no site do jornal The Remnant no dia 23 de junho de 2010:

O “Novo” Rosário: já é tempo de dizer adeus

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“Os fiéis vão concluir que o Papa mudou o Rosário, e o efeito psicológico será um desastre. Qualquer mudança nele não fará outra coisa que diminuir a confiança dos simples e dos pobres.” (Paulo VI)

Na edição de 15 de maio do The Remnant notei uma propaganda dos Cônegos Regulares de São João Câncio promovendo o “Rosário Tradicional” e recomendando que rezemos o “Saltério de Nossa Senhora – 150 Ave Marias”. A referência ao Saltério chama a atenção, pois o Rosário é modelado no antigo Saltério de Davi: são 150 canções para Maria (50 Ave Marias para cada um dos três mistérios – Gozosos, Dolorosos e Gloriosos -, uma oração trina à Mãe de Deus).

A referência ao Saltério chama a atenção por outra razão: indiretamente perfaz um comentário negativo sobre o “novo” Rosário de João Paulo II, que adicionou cinco “Mistérios Luminosos”, ou seja, mais 50 Ave Marias, à forma tradicional dessa devoção. Isso faz um total de 200 Ave Marias, o que destrói completamente a correspondência com os 150 Salmos; o Rosário não é mais o “Saltério de Maria”. Então, obviamente, ele também não é mais trino, já que se dividiria em quatro partes (Mistérios Gozosos, Luminosos, Dolorosos e Gloriosos).