Uma apresentação do itinerário educacional de Santo Agostinho e suas consequências:
Categoria: Santos
A vida e as glórias de São José
Os 26 mártires japoneses
A profa. Ir. Joana Chibana fala sobre os 26 mártires japoneses.
Trata-se de 26 católicos que foram crucificados na cidade japonesa de Nagasaki em 5 de fevereiro de 1597, por ordem de Toyotomi Hideyoshi, durante a perseguição ao cristianismo promovida pelo Xogunado de Tokugawa, na época em que este dominou o Japão. Foram beatificados em 1627 e canonizados em 1862.
Texto de Peter Kwasniewski:

Hoje em dia, seria justo dizer que a opinião comum entre os católicos é que São José é o maior santo depois da Santíssima Virgem Maria. Quando se torna aparente, após estudo, que, na história da Igreja, tanto oriental quanto ocidental, a devoção a São João Batista excedeu vastamente, quase infinitamente, a devoção a São José até os tempos modernos, e que liturgicamente ele ainda tem um papel muito maior — é mencionado nove vezes em cada celebração do rito romano clássico1 comparado a zero ou uma menção a São José2, e ele tem, pelo menos no calendário tradicional, mais dias festivos, assim como os Arcanjos — desenvolve-se um desejo ardente de entender por que tanta ênfase foi colocada em São João Batista e relativamente pouca em São José?
E, primeiro lugar, pode-se notar que a inserção de São José na primeira lista de santos do Cânon Romano por João XXIII em 1962 é problemática por várias razões3. De um ponto de vista textual, isso perturba a harmonia do Cânon, pois ambas as listas de santos já tinham um “líder”, a saber, Nossa Senhora na primeira lista e o Batista na segunda lista, seguidos por dois grupos iguais — uma simetria desfeita pela adição de São José; e ele é o único na primeira lista a quem o martírio não é atribuído. É bem verdade que há dois nessa lista que não são mártires “vermelhos”, a saber, Nossa Senhora e São João Evangelista. No entanto, Nossa Senhora é considerada como tendo sofrido uma morte espiritual durante a Paixão que foi maior do que qualquer martírio físico4; e São João foi fervido em um caldeirão no Portão Latino, mas escapou ileso, então ele também é considerado como tendo dado um testemunho de mártir5.
João Batista de Aleijadinho





Imagem de São João Batista, de pedra-sabão, colocada no nicho da fachada principal da Igreja Matriz de São João Batista em Barão de Cocais, Minas Gerais. Obra Atribuída Aleijadinho, c. 1785. O Santuário de São João Batista é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
São João Batista e Jesus

“… que ele cresça, e eu diminua.” (Jo 3, 30)
Menino Jesus brincando com o primo São João Batista