Segue em anexo, de autoria do confrade Karlos, o Ordo dominical do rito gregoriano para o ano 2016 em Recife e que pode servir de norte para grupos que promovem celebrações em outros lugares do país.
Ano: 2015
Nossa revolução cultural
Remexendo velhos recortes de jornal encontrei ume texto do Prof. Ângelo Monteiro de 2012 (21 de janeiro, Jornal do Commercio) que apesar de ter quase quatro anos está cada vez mais atual, visto que o mal que ele identifica só se agudizou, como no caso da tal “ideologia de gênero”. Vamos a ele:
Somente com a morte do grande guia Kim Jong-il e seu interminável funeral é que poderíamos visualizar a verdadeira dimensão de uma ideologia em seu caráter principalmente mortal. Nada mais patético que o pranto de uma multidão ante a morte de um sinistro e sanguinolento ditador: é como se todos fossem compelidos, além de suportar seu terrível tipo de vida, a se sujeitar a tal morte para readquirir a própria sobrevivência. Ou como se o Inferno estivesse chorando a despedida de Satanás por temer sua ainda mais perigosa ressurreição: no caso a substituição de Kim Jong-il por Kim Jong-un.
Assim é fácil
Santo Estêvão, o Primeiro Mártir
Hoje, início da Oitava do Natal, a Igreja nos traz à memória a fé e o testemunho heroico do primeiro daqueles que, por amor ao santo nome de Jesus, haveriam de derramar o próprio sangue: Santo Estêvão, protomártir. Movido apenas pelo Espírito Santo, conforme ordenara o Senhor, Estêvão foi levado às autoridades judaicas e apedrejado pelo furor dos que haviam rejeitado o Cristo por cuja fé nos são abertos os portões da vida eterna. Assista à homilia deste sábado do Pe. Paulo Ricardo e conheça o que a santa coragem de mártires como Santo Estêvão tem sempre a nos ensinar!
Em mais esse vídeo da série sobre arquitetura eclesiástica (veja o primeiro aqui), Denis McNamara reflete sobre a natureza da beleza.
Segundo ele, a beleza não está nos “olhos de quem vê”, mas é uma propriedade do objeto examinado, ou seja, é algo objetivo, é algo que não depende do gosto pessoal. Para McNamara, a beleza é definida como a propriedade de algo que revela sua essência. Uma outra maneira de se tentar explicar isso foi dada pelo Dra. Caroline Farey, da Escola da Anunciação em Devon (Reino Unido), segundo a qual a beleza é o esplendor do ser. Não se pode, portanto, responder se algo é bonito sem antes conhecer o que o objeto é. Assim sendo, no contexto desses dois conceitos, uma arquitetura eclesiástica bela é aquela que faz uma igreja parecer uma igreja apelando ao nosso senso sobre o que é um templo.
Em geral, quando falamos sobre a arquitetura das igrejas, encontramos mil e uma opiniões. Alguns preferem a arquitetura moderna, outros a gótica; uns gostam de muito rebuscamento, outros preferem um estilo mais clean, enfim, sempre caímos no campo do gosto subjetivo, que não é um caminho para o consenso. O cerne da questão estar em saber se esse tipo de arquitetura é um sacramento (no sentido lato, é óbvio), isto é, se é um sinal material que pode levar à transcendência e, em sendo, o que a Revelação tem a dizer sobre ele.
Sobre tal tema, apresento este vídeo (de uma série de dez) feito pelo famoso professor Denis McNamara do Instituto Litúrgico de Mundelein, e divulgado pelo New Liturgical Movement (com comentários que vou adaptar e traduzir), em que se discute a possibilidade de uma “teologia da arquitetura”: