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Apologética

Scott Hahn: de pastor presbiteriano a católico

Muitos dos leitores já conhecem algo sobre a conversão de Scott Hahn (e de sua esposa) ao catolicismo, seja pela leitura de O Banquete do Cordeiro, seja pelo de  Todos os Caminhos Lema a Roma, mas talvez nunca tenham visto ele próprio contar essa história, por isso vou compartilhar com todos um vídeo onde isso ocorre (a entrevista é em inglês):

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Cultura História

Nada como a história bem contada

Nada como a história bem contada para nos devolver um presente mais claro. Quatro minutos exemplares:

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Humor

Novo hit de Dilma

https://youtu.be/3DEDAXZecHQ

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Cultura Sociedade

O crepúsculo da ironia

Nos últimos anos tem sido complicado falar em público, pois os indivíduos e os grupos estão cada vez mais sensíveis, reclamando ou rindo de tudo e todos menos de si mesmos, e compreendendo o que se diz no sentido mais literal. O primeiro problema, para mim, tem sua gênese no fato da imaturidade, concretizada num alongamento da adolescência, ter se tornado um dado cultural valorizado; o segundo, por sua vez,  deriva de um nível de articulação linguística baixo, fruto da falta de leituras mais longas e complexas que mensagens no celular, que tolhe a imaginação (ou pelo menos a maneira dela se articular). Assim sendo, como reflexão sobre esse problema, vou postar para os leitores um texto interessantíssimo, de autoria de José Francisco Botelho, que foi publicando na revista Veja de 4 de outubro deste ano (O crepúsculo da ironia – Uma defesa do humor que recusa explicar-se):

“Certo americano muito experiente, a quem conheci em Londres, me garantiu que uma criança saudável e bem alimentada é, com a idade de 1 ano, um petisco bastante nutritivo e salutar, seja fervida, assada, grelhada ou cozida. E não tenho dúvida de que seria ótimo ingrediente para um fricassê ou um ensopado.” Escritas pelo irlandês Jonathan Swift, essas palavras permanecem um dos exemplos mais apetitosos da ironia na literatura: gerações e mais gerações de leitores  experimentaram a mesma hilariante sensação de culpa ao alcançar a assombrosa punchiline. O trecho faz parte de Uma Modesta Proposta para Evitar que as Crianças dos Pobres Sejam um Fardo aos Seus Genitores e ao Seu País, escrita em 1729 – época em que a carestia devastava a terra natal do autor. Seguindo o esquema de um rigoroso argumento lógico, Swift sugere que os irlandeses desvalidos transformem seus filhos em guisados e os vendam aos conterrâneos ricos, em nome do equilíbrio econômico e dietético da nação. Será preciso explicar que o elogio ao canibalismo é uma figura de linguagem, que Swift estava criticando a incompetência das autoridades e que o sarcasmo selvagem era uma forma de sublinhar uma realidade igualmente intolerável? Não duvido que o caro leitor seja capaz de captar a ironia; mas, hoje em dia, há sempre o risco de alguém lavar as coisas ao pé da letra.

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Política Sociedade

Sobre a efeméride de hoje

Hoje é dia dos democratas celebrarem um golpe militar, feito por um protegido (Deodoro) contra seu benfeitor (Dom Pedro II), para implementar um regime cujos primeiros atos foram perseguir a imprensa e aumentar em 1/3 o salário do presidente em comparação com o soldo imperial.

A república fez do Brasil um corpo convulsionado. Desde 1889 vivemos de revolução em revolução, ditadura em ditadura, de moedas em moedas, de constituições em constituições, sempre numa espiral degenerativa de instabilidade.

Encaixar a república no Brasil é como forçar um quadrado num círculo. Somos um povo monárquico por cultura e DNA. Não à toa a casa do presidente é chamada de “palácio” quando não haveria necessidade alguma de sê-la; não à toa o povo vê nos governantes uma figura paterna (ou materna, no caso de Dona Dilma I, a louca); não à toa nosso período de maior estabilidade democrática foi durante o segundo reinado.

Um dos maiores problemas do Brasil é o desconforto psicológico de um povo inteiro forçado a viver sob um regime que não encontra eco no inconsciente coletivo.

Nas nossas terras república é apenas um fetiche. E daqueles que não valem o preço.

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Política Sociedade

William Waack e a histeria politicamente correta

Estou postando novamente este vídeo do Conde após ele ter sido censurado duas vezes, uma no YouTube e uma no Vimeo:

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Apologética

Mimimi cinematográfico

Ontem fui ver Alien, o Resgate na seção de clássicos da X Janela Internacional de Cinema do Recife e presenciei uma cena que mostra bem toda a paranoia dos esquerdopatas: o competente, mas sempre pernóstico e perigoso Kleber Mendonça, ao ser cumprimentado por Josias Teófilo, diretor do documentário sobre as ideias de Olavo de Carvalho, esnobou seu colega, recusando-se a apertar as mãos dele com um gesto ridiculamente infantil. Logo se vê que a tolerância e defesa da pluralidade que Kleber diz ter é só para quem recita sua cartilha; ao invés de aparar arestas, sinal de maturidade, ele prefere suscitar rusgas de fundo político, incendiando ainda mais o cenário para as eleições do ano que vem. Isso para não falar de uma alfinetada nas legendas do filme, onde epíteto de “coxinha” foi usado para qualificar um dos personagens.

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Contrarrevolução

Rostos juntos aos ícones

Entre as várias efemérides comemoradas este ano (como os 500 anos da revolta protestante e os 300 do achamento da imagem de Nossa Senhora Aparecida) temos os 100 anos da Revolução Russa, evento histórico que foi a culminância de um processo multissecular de afastamento dos homens de Deus e de seu Corpo Místico (a Igreja), e que jogou o século XX num mar de sangue nunca visto antes.

Não é, portanto, sem admiração que constato a volta da Rússia ao cristianismo; é bem verdade que não ao cristianismo em sua forma plena, isto é, ao catolicismo, mas, de qualquer forma, após ela ter “espalhado seus erros pelo mundo”, a elevação espiritual sincera, que sempre levará à Barca de Pedro, só podia se dar por etapas. Isso pode ser notado de um modo certeiro no seguinte vídeo (só faço um alerta para o erro que o Arcebispo de Moscou comete no começo, ao dizer que a conversão da Rússia não significa conversão ao catolicismo):