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Apologética Ciência História

O caso Galileu e a ciência moderna

Tratado com bastante frequência como um “mártir da ciência” pelos currículos escolares, o físico italiano do século XVII Galileu Galilei beneficiou-se em grande medida da benevolência da Igreja Católica em seu célebre julgamento, jamais tendo abandonado a fé cristã, muito menos contestado a autoridade de Roma.

Do mesmo modo, acusado de “pitagorismo”, “platonismo” e uma série de outras coisas inverossímeis por seus detratores modernos, parece que a figura de Galileu continua a despertar paixões violentas e a movimentar a fúria ideológica com que, hoje em dia, todo “debate” costuma ser praticado.

Sobre esse último ponto, também há no vídeo uma crítica à controvérsia que nasceu entre conspiracionistas da internet, passou ao meio neopentecostal e agora cresce entre as “seitas sedevacantistas católicas”, e que se refere ao  formato da Terra (!!!!! – para quem quiser responder aos loucos, aqui vai um livro de mais de 700 páginas tratando do tema) e ao heliocentrismo, como se a perda de um simbolismo antigo fosse resultado de alguma trama maléfica e como se das descobertas modernas novas simbologias não possam ser tiradas. 

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História

Curso sobre a revolução francesa

Curso sobre a Revolução Francesa (ministrado pelo Professor Omar Mansour), um tema sobre o qual todo católico deve se inteirar, já que ela marcou, de modo talvez irreversível, o processo de rejeição da cristandade pelos europeus e provocou inúmeras perseguições à Igreja:

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Brasil profundo História

Conversa rápida sobre as monções bandeirantes

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Espiritualidade História Liturgia Teologia

O levantamento da casula nas elevações: tocando a orla da veste de Cristo

Tradução e adaptação de um texto do Dr. Peter Kwasniewski:

Os que suportam sofrimentos e têm fé em Jesus Cristo querem ser curados por Ele de alguma forma, em algum nível. Nos Evangelhos a maneira óbvia de fazer isso era tocar o Divino Mestre ou ser tocado por Ele. Todos tinham visto que Jesus era poderoso para curar, que a cura “saía Dele” e, portanto, acotovelavam-se e empurravam-se para ver se podiam atrair Sua atenção, entrar em contato com Sua mão ou vestimenta, ou mesmo Sua sombra.

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História Nossa Senhora

Imagem Peregrina da Virgem do Carmo

Imagem Peregrina da Virgem do Carmo deixa o Recife em um C-47 da FAB em visita a 20 capitais e 34 cidades do Brasil (Arquivo Nacional, 15-08-1950).

Carmo

Em 11-07-1951, a imagem da Virgem, a bordo do navio “Guanabara” da Marinha de Guerra do Brasil, retornou ao Recife para as comemorações dos 700 anos do Escapulário do Carmo no 7º Congresso Nacional do Escapulário, realizado no Parque 13 de Maio entre os dias 11 e 16-07-1951.

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História

Missa no rito tridentino celebrada pelo então Pe. Hélder Câmara

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História

A batalha de Lepanto

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Brasil profundo História

Um livro de catequese fundamental para a antropologia brasileira

Muitos fatos interessantíssimos da história de nosso país continuam desconhecidos da maior parte da população, seja pela maneira como a formação do Brasil é ensinada nos estabelecimentos de ensino, seja pela falta de interesse de vários compatriotas que não entendem que ninguém pode se amar verdadeiramente enquanto não se conhecer (e para nos conhecermos temos de entender algo sobre a nação e a civilização em que a Providência quis que nascêssemos). Isso se agrava ainda mais no que tange à história da Igreja no Brasil, muitas vezes lida de modo superficial e/ou ideologizado; assim, me surpreendeu positivamente saber que no ano de 1709 foi publicado o Catecismo Indico da Língua Kariris de autoria do Frei Martinho de Nantes, missionário capuchinho francês, e publicado por Frei Bernardo de Nantes.

O catecismo do Frei Martinho foi escrito em duas línguas, português e cariri dzubucuá. Esta última era a língua falada pelos índios cariris dzubucuás que, num certo momento da história, habitavam a região do rio São Francisco, especialmente a região compreendida entre Cabrobó e Orocó no atual estado de Pernambuco.

Na apresentação, a obra coloca como objetivo “servir ainda cá (Portugal) aos índios, já que não o posso mais fazer lá, e ter a consolação de poder ainda continuar de algum modo no meu retiro o exercício da missão.” O catecismo foi publicado em Portugal, todavia foi produzido “nos annos que gastei em seu ensino, e regimento espiritual”. Isto quer dizer que a obra foi escrita durante o trabalho de catequese com os cariris nas ilhas de Aracapá, Irapuá (= Santa Maria) e Pambu (= Ilha da Assunção). Ou seja, essa obra foi publicada em Portugal, mas foi escrita no Brasil, e interessa a toda a Igreja, aos estudiosos das culturas indígenas, aos catequistas e de modo especial aos moradores do submédio São Francisco que trazem marcas genéticas e culturais dos cariris.

Fonte: The Jesuits: Cultures, Sciences, and the Arts, 1540-1773 (publicado originalmente na página A Terra da Santa Cruz e adaptado para este blog)