Ano: 2019
Judaização da Igreja
Um pastor presbiteriano aqui de Recife falando de algumas verdades mais do que convenientes (até para católicos):
Homens e Tempos


O valor do preto como cor litúrgica

Tradução e adaptação de um texto de Shawn Tribe:
Nas últimas décadas, ouviu-se muito na Igreja que o uso do preto como cor litúrgica seria algo contrário à esperança cristã na ressurreição dos mortos. Por isso, vários agitadores fizeram o possível para extirpar essa cor das missas de finados ou de outros ofícios litúrgicos relacionados aos mortos. Como resposta, eu poderia dizer que esse não é o caso de valorizar “um ou outro”, mas de “ambos”. Vou explicar melhor: mesmo os cristãos sendo de fato um povo cheio da esperança gestada na ressurreição, isso não invalida a resposta emocional natural representada pela tristeza do luto, nem o fato de que estamos igualmente conscientes da realidade do pecado, morte e julgamento. Tal consciência e reserva é simplesmente isso, uma consciência e reserva que brota do reconhecimento de uma genuína realidade espiritual, e não pode ser equiparada à falta de esperança ou a uma esperança insuficiente na ressurreição dos mortos. Não dar reconhecimento adequado a essas realidades é um problema.

Como todos os anos, apresento aos leitores o Ordo das missas dominicais e das festas no rito romano tradicional de Recife e que pode servir para outros lugares (ele é sempre de autoria de Karlos Guedes):