Apostila de Crisma do confrade Karlos Guedes.
Ano: 2013
Já enfrentamos outras tempestades!

Meu professor é Papa
Depois da Jornada Mundial da Juventude, muitas pessoas ficaram com vontade de saber um pouco mais sobre quem é e sobre o que pensa o Papa Francisco e acho que uma pequena entrevista publicada na revista Veja de 3 de abril de 2013 pode ser esclarecedora:
O padre da Igreja de Santa Cecília, no Rio de Janeiro, fala sobre o período em que foi aluno do Papa Francisco na faculdade de teologia de Buenos Aires.
Como o senhor conheceu o Papa?
Em 1985, estudei na Faculdade de São Miguel, em Buenos Aires. O Papa ainda era padre e, entre 1987 e 1988, foi meu professor em duas disciplinas: teologia pastoral e doutrina social da Igreja.
Como ele era professor?
Firme, cobrava bastante dos alunos. Mas o seu jeito simples já era claro naquele tempo. Muito sábio, mas humilde e amigo de todos. E ele tinha muito senso de humor. Reunia-se com os alunos depois das aulas e contava piadas, falava do San Lorenzo, o time de futebol dele. Lembro-me também de que ele nos mandava ler dois textos do Concílio Vaticano II de que gostava muito: Gaudium et Spes, que significa Alegria e Esperança; e Lumen Gentium, que quer dizer Luz dos Povos. Dizem muito sobre ele.
Ficou supreso quando ele foi escolhido Papa?
Muito. Nenhum jornal falava dele. Estava assistindo à transmissão do conclave e, quando anunciaram seu nome, gritei “Meu professor!”. Foi emocionante.
Quando o encontrou pela última vez?
Depois de me ordenar sacerdote, estive com ele algumas vezes. A última foi em 2012, quando almoçamos juntos na Argentina. Estava muito alegre. Vou tentar revê-lo quando vier ao Rio para a Jornada da Juventude. Agora que ele é Papa, o assédio deve ser muito grande. Mas acho que consigo falar com ele, né?
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Uma das mais acentuadas características do barbarismo vertical consiste em apresentar a força como superior ao direito. (…) As multidões desenfreadas nas ruas, que são o caminho para as grandes brutalidades e injustiças, manifestação do primitivismo, mais um exemplo da horda, movidas por paixões, sobretudo o medo, aguçadas pelos exploradores eternos de suas fraquezas, pelos demagogos mais sórdidos, passaram a ser exemplo de superioridade humana. Tais espetáculos apresentam-se aos olhos de muitos como o mais alto estágio da grandeza humana. São elogiados como manifestações de ‘consciência social’, da vontade popular, etc. (…) Esses movimentos só têm servido para apoiar tiranos e desenvolver a brutalidade organizada (…).
– Mario Ferreira dos Santos / “A invasão vertical dos bárbaros” (1967)
