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Crise Liturgia

Por que vocês estão tão chocados? Eles já mudaram a Missa!

Tradução e adaptação deste texto:

Começamos o ano, como sempre, cheios de expectativas. Junto a elas, também temos medos ao considerar as águas furiosas, cheias de confusão, nas quais estamos submergindo. São tantas confusões que fica difícil pensar em algo que ficou estável no mundo e, pior ainda, na Igreja.

Em tempos idos, a confusão do mundo se chocava contra estabilidade da Igreja de Deus. O homem precisa de um porto seguro sobre o qual construir e, dentro da Igreja, ele encontrava os elementos atemporais que lhes davam a confiança necessária para enfrentar os desafios de cada época. Os acontecimentos podem ser incertos e confusos, as almas podem ter momentos de incerteza interior na luta entre a graça e o pecado, mas a Igreja não! A Esposa de Cristo, que nos fala sobre Deus e nos dá Deus, deve ser uma Mãe que permanece firme no meio dos tumultos e desafios da vida.

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Liturgia Teologia

Missas gregorianas

Recebi a seguinte pergunta:

“Recentemente notei que estão chamando o rito tridentino de rito gregoriano. As chamadas missas gregorianas têm alguma relação com isso?”

Não, não é a mesma coisa.

De fato, dada as costumeiras denominações imprecisas (“rito tridentino”, “Missa de sempre”) ou a insatisfatória nomenclatura do Motu Proprio (“forma extraordinária”), o rito romano tradicional passou, de uns anos para cá, a ser amplamente chamado de rito gregoriano, tendo em vista que foi no pontificado do Papa Gregório Magno que suas partes essenciais ganharam a forma definitiva.

Isso não tem nenhuma relação com o que significa a expressão Missas Gregorianas.

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Cultura

No Carnaval só vai dar isso

Faço minhas as palavras de José Teles (Jornal do Commercio, Recife, 1 de fevereiro de 2017):

quoteA Som Livre decreta o fim da marchinha, do frevo e do samba como gêneros carnavalescos. A gravadora global reuniu a sertaneja Marília Mendonça, com a dupla Maykow & Bruno, e lança sexta-feira, dia 3, o single digital Eu tô com Ismo, apostando que este será o hit do Carnaval 2017. A produção faz uso do voraz mimetismo do sertanejo, dito universitário, num ritmo indefinido, mas dançante, com temática surrupiada às bandas de fuleiragem music, e da batidinha de estúdio de fundo de quintal dos MCs do Youtube. O refrão é de uma indigência lamentável: “É cachacismo, mulherismo, senvergonhismo, cervejismo, no Carnaval só vai dar isso”. Não demora, os sertanejos dominarão também as prévias carnavalescas, como já dominam quase todas as festas no país. É um novo gênero musical, que cada vez mais lembra o crack: droga extremamente prejudicial à saúde, cuja duração da lombra, ou efeito, como queiram, é só de alguns minutos.

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Política

Fake News

É incrível como a mídia repercutiu as manifestações contra a decisão de Trump proibindo a  entrada de pessoas de certos países nos Estados Unidos e praticamente não falou nada sobre a Marcha pela Vida em Washington. Dois pesos e duas medidas que não seriam percebidos sem a internet.

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Catequese Espiritualidade

Contar piadas é pecado?

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Cultura Sociedade

Estamos de volta ao normal

quoteO que se discute menos é a polarização da cultura, e as novas câmeras de eco dentro das quais ouvimos e vivenciamos os atuais sucessos culturais. (…) Agora não existe nada tão popular quanto as antigas séries; as únicas partes da cultura compartilhada que chegam perto são eventos esportivos periódicos, vídeos virais e paroxismos ocasionais de indignação política.

Em vez disso, estamos voltando à era cultural que antecedeu o rádio e a televisão, período no qual o entretenimento era fragmentado e sob medida, quando satisfazer um nicho era um imperativo econômico maior do que entreter a sociedade como um todo.

“Estamos de volta ao normal, de certa forma, porque antes de existir o rádio ou a teledifusão, não havia uma cultura compartilhada”, diz Lance Strate, professor de comunicação da Universidade Fordham. “Durante a maior parte da história da civilização, não houve nada como a televisão. Foi um momento realmente ímpar da história ter tantas pessoas assistindo à mesma coisa ao mesmo tempo.”

Farhad Manjoo (Público na TV se pulveriza cada vez maisNew York Times/Jornal do Commercio, Recife, 27 de janeiro de 2017)

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Educação Política

Quem os (nos) representa?

Na semana retrasada, depois de quase três meses entre greves (dos técnicos e depois dos professores), ocupações e enrolações típicas das universidades federais, voltei às aulas (sou advogado e estudo geografia) para concluir uma parte das disciplinas. Obviamente, não pude deixar de notar os estragos feitos no edifício onde se situa a sede de meu curso e falar, com colegas e professores, sobre o que ocorreu em outros dois prédios próximos.

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Ficando no que me diz respeito diretamente, a contradição foi flagrante: pessoas que proclamam lutar por uma causa republicana, depredaram o bem público. E isso não foi nenhuma surpresa, é um comportamento esperado a partir da tolerância contumaz da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com grupelhos e indivíduos ligados a um envelhecido radicalismo de esquerda; com facilidade eu poderia fazer uma lista de episódios de intolerância ideológica que presenciei ou que aconteceram comigo no último ano e que são perfeitamente representados neste trecho de um artigo de Cláudio de Moura Castro (Quem os representa?, Veja, 14 de dezembro de 2016), no qual ele descreveu a balbúrdia provocada por sindicalistas numa conferência dada por a professores:

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Apologética Bíblia

Lutero adulterou a Bíblia sim!

https://youtu.be/dGuTQLfbXHI